O óleo de copaíba é uma verdadeira farmácia
natural. Do tronco dessa árvore, que pode chegar a 45 metros de altura,
retira-se um óleo capaz de impedir o crescimento de um tipo de câncer de pele,
e que tem a vantagem de ser pouco tóxico (um sério problema de outras drogas
indicadas para o caso). O Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Rio de
Janeiro, já comprovou o poder antitumoral desse óleo em tubos de ensaio e em
testes com animais; falta agora completar o teste com seres humanos.
A copaíba já se revelou capaz, também, de impedir o crescimento do trypanosoma cruzi, protozoário causador do mal de Chagas, uma doença que atinge oito milhões de brasileiros e contra a qual não existe ainda uma droga eficaz. Por fim, além de sua fama como infalível antisséptico, cicatrizante e antiinflamatório, Vera e outros profissionais do Laboratório agora avançam na criação de um creme vaginal destinado a combater os virus do HPV, causadores do carcinoma do colo do útero (um problema que atinge cerca de 30% das mulheres brasileiras).
O óleo de copaíba constitui material resinoso extraído por meio de uma incisão no tronco da capaibera. Seu nome é de origem guarani, e é também conhecido como bálsamo de copaíba. Os índios da Amazônia utilizavam o óleo para untar o corpo depois dos combates para curar as feridas. Os colonos descobriram outras aplicações, utilizando-o como anti-séptico das vias urinárias e respiratórias, particularmente bronquites. Medicamentos da fitoterapia indígena haviam sido repertoriados pelo padre Fernão Cardim no último quartel do século XVI. Assim a copaíba (cicatrizante) tinha boa utilidade entre missonários e moradores.
A copaíba já se revelou capaz, também, de impedir o crescimento do trypanosoma cruzi, protozoário causador do mal de Chagas, uma doença que atinge oito milhões de brasileiros e contra a qual não existe ainda uma droga eficaz. Por fim, além de sua fama como infalível antisséptico, cicatrizante e antiinflamatório, Vera e outros profissionais do Laboratório agora avançam na criação de um creme vaginal destinado a combater os virus do HPV, causadores do carcinoma do colo do útero (um problema que atinge cerca de 30% das mulheres brasileiras).
O óleo de copaíba constitui material resinoso extraído por meio de uma incisão no tronco da capaibera. Seu nome é de origem guarani, e é também conhecido como bálsamo de copaíba. Os índios da Amazônia utilizavam o óleo para untar o corpo depois dos combates para curar as feridas. Os colonos descobriram outras aplicações, utilizando-o como anti-séptico das vias urinárias e respiratórias, particularmente bronquites. Medicamentos da fitoterapia indígena haviam sido repertoriados pelo padre Fernão Cardim no último quartel do século XVI. Assim a copaíba (cicatrizante) tinha boa utilidade entre missonários e moradores.
Seu uso tão difundido o
torna o remédio mais usado e conhecido pelas populações mais pobres dessa
imensa região, como diurético, laxativo, antitetânico, antiblenorroágico,
anti-reumático, anti-séptico do aparelho urinário, antiinflamatório,
antitussígeno, cicatrizante e remédio para o combate ao câncer. O que era uma
droga indígena no passado é hoje um fitoterápico que pode ser encontrado em
qualquer farmácia natural e de manipulação do País. Estudos farmacológicos com
o óleo de copaíba mostram que o uso do óleo pelos índios é plenamente
justificado. Avaliação in vivo e in vitro vem demonstrando que os óleos de
várias espécies de copaíferas possuem atividade antiinflamatória, cicatrizante,
antiedematogênica antitumoral, tripanossomicida e bactericida. Estudos
fitoquímicos recentes mostram que os óleos de copaíba são misturas de sesquiterpenos
e diterpenos. O ácido copálico (1) e os sesquiterpenos b-cariofileno (2) e
a-copaeno (3) são os principais componentes do óleo. O ácido copálico,
encontrado em todos os óleos de copaíba até hoje estudados, talvez possa vir a
ser usado como um biomarcador para a autenticação desses óleos.
Fonte:
http://galileu.globo.com/edic/92/saude2.htm
http://www.clubedasemente.org.br/copaiba.html
Trato dos Viventes, Luiz Felipe Alencastro, pagina 134
http://elogica.br.inter.net/ladislau/biomassa.htm
http://www.sbq.org.br/PN-NET/causo6.htm
acesso em janeiro de 2002
http://www.amazonlink.org/biopirataria/copaiba.htm
acesso em março de 2003
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2003/ju213pg5a.html
acesso em outubro de 2004
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