2 de janeiro de 2018

A cura pelo som


A física nos permite compreender o poder do som. Segundo a antiga ciência hindu da medicina ayurvédica, o som primordial é o liame misterioso que mantém o universo unido numa rede que vem a ser, pura e simplesmente, o campo quântico. O corpo se conserva unido pelo som, e a presença de enfermidade indica que alguns sons estão em desacordo.

Som, ciência e medicina

Nós não vivemos no nada. O espaço aparentemente vazio à nossa volta está repleto de sons e ondas de luz que não podemos perceber. Mas a maioria ignora os efeitos que provocamos nele e os efeitos que ele provoca em nós. O som é a chave de tudo. Podemos aprender a operar milagres que outrora estavam reservados aos xamãs e às escolas esotéricas de cura.
Comecemos pelo útero de onde você veio. Durante dezoito semanas, suas células cresceram e se multiplicaram. Você podia sentir, mexer-se e até responder a certos estímulos. Depois, aconteceu algo surpreendente que o modificou para sempre. De súbito, você começou a ouvir! O ouvido é o primeiro órgão que se desenvolve no embrião.
O dr. John Ortiz, diretor do Institute of Applied Psychomusicology, psicólogo no interior da Pensilvânia e autor de The Tao of Music, cita diversas fontes de pesquisas atuais sobre os efeitos da música na cura. A música está atualmente abrindo caminho para os berçários de crianças prematuras nos hospitais. Os pesquisadores descobriram que as cantigas de ninar provocam aumento dos níveis de saturação de oxigênio, estimulando o ritmo cardíaco e respiratório.
Crianças autistas e com problemas de aprendizado também se beneficiam significativamente do uso da música, revelando mais habilidades práticas e participando de maneira mais positiva das atividades sociais, sem recaídas. Melhora a concentração, diminui o tédio e aumenta a memória.
Embora os adultos reajam negativamente à barulheira da música heavy metal, ela parece beneficiar adolescentes tomados de raiva, medo e sentimentos de desesperança.
A música faz bem igualmente para os adultos. Vários estudos mostram que ela aumenta a resistência à dor. 
Em 2004, pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio escolheram 33 pacientes cardíacos que haviam se submetido à colocação de marca-passo ou angioplastia. Esses procedimentos trazem o risco de degeneração cognitiva. Os pacientes fizeram testes de fluência verbal antes e depois de duas sessões separadas de exercitação numa esteira. Na primeira sessão, ouviram as Quatro Estações de Vivaldi. Todos os participantes se sentiram bem após o trabalho com a esteira e fluência verbal após ouvir essa música mais que dobrou.
Outros estudos revelam que a música alivia a depressão, a cólera e a solidão, ao mesmo tempo que aguça a percepção e o discernimento. Aumenta a motivação, a resistência e o bem estar psicológico e físico, combatendo ainda a ansiedade e possibilitando a descontração.
De que modo o som afeta as emoções? Segundo uma explicação, quando ele atravessa o ar, ativa o nervo vago, que se estende do ouvido à laringe e percorre todo o trato intestinal, onde suas fibras controlam as secreções gástrica e pancreática. Situa-se na área do terceiro chakra, que é um centro emocional. O nervo vago possui também fibras inibitórias que passam pelo coração, área do quarto chakra e outro centro emocional.
Na verdade o som é uma espécie de alimento para a alma, corpo e cérebro.
Segundo dr. Tomatis, médico francês, neurofisiologista da audição, descobriu que o cérebro exige três bilhões de estímulos por segundo durante pelo menos quatro a cinco horas por dia para permanecer desperto. Afirma que o ouvido produz mais de 90% da carga total do corpo.
O médico ainda sustenta que o ouvido é o condutor do sistema nervoso inteiro. Pela medula (projeção do cérebro), o nervo auditivo se liga a todos os músculos do corpo. Portanto, o tônus muscular, o equilíbrio, a flexibilidade e a visão são influenciados pelo som. Isso explica em parte por que quando o yoga é acompanhado por entonação, é possível alongar os músculos completamente. E também explica em parte por que tantas pessoas gostam de ouvir música enquanto se exercitam.
Sons de alta frequência (3000 Hz ou mais) como a de Mozart, aumentam o potencial elétrico do cérebro, intensifica os poderes mentais.
O canto gregoriano é uma coletânea de hinos provenientes de várias culturas e padronizados na Missa Católica por São Gregório (papa de 590 a 604 d.c.). Difere da música comum porque a duração não depende não depende do ritmo e sim da capacidade dos cantores de prolongarem a expiração.
Ouvir canto gregoriano cria uma atmosfera de serenidade e intensifica a energia, a memória e a concentração. Segundo dr. Tomatis, a música em frequências relativamente baixas (como o toque do tambor xamânico) afeta as áreas mais primitivas do cérebro, gerando um estado hipnótico, ao passo que o canto gregoriano estimula o córtex, deixando a pessoa alerta.

Ressonância e Sincronização
Os princípios da ressonância e da sincronização são essenciais para compreender como funciona a Cura Vibracional. Em 1665, o matemático holandês Christian Huygens trabalhava no desenho de relógios de pêndulo. |Descobriu que, quando dois relógios eram colocados numa parede perto um do outro, mesmo quando os pêndulos balançavam em ritmos diferentes acabavam, depois de certo tempo, por sincronizar-se. Sua conclusão foi que as fortes vibrações rítmicas de um objeto forçam o objeto mais fraco a aderir à vibração da fonte dominante.
De igual modo, quando células do músculo cardíaco são colocadas lado a lado, passam a pulsar em sincronia. 

Fonte: Cura Vibracional através dos Chakras com Luz, Cor, Som, Cristais e Aromaterapia
Autor: Joy Gardner, Editora Pensamento.

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