26 de outubro de 2010

O chá e a doença de Alzheimer

O retorno aos métodos naturais de cura.
Cada vez mais pessoas no mundo todo adotam a Fitoterapia
Uma xícara de chá pode ajudar a memória e evitar mal de Alzheimer

Da AFP
Em Londres

"O mal de Alzheimer, uma doença atualmente incurável e que afeta 10 milhões de pessoas no mundo, poderia ser evitado com o consumo de chá, que ajuda a memória, concluíram nesta terça-feira cientistas britânicos em estudo publicado na revista Phytotherapy Research.

Os cientistas do Centro de Pesquisas de Plantas Medicinais da Universidade de Newcastle descobriram que o chá verde e o chá preto, consumidos diariamente por milhões de pessoas em países como China e Grã-Bretanha, podem ajudar a evitar a perda de memória que esta doença caracteriza.

Exames de laboratório feitos na universidade revelaram que ingerir várias xícaras de chá por dia obstrui a atividade de certas enzimas no cérebro, segundo o estudo.

A equipe de pesquisadores de Newcastle reconhece que, quase um século depois da notificação do primeiro caso desta doença neurodegenerativa, os cientistas continuam desconhecendo suas causas.

Sabe-se, dizem, que as pessoas que sofrem dela têm no cérebro níveis muito baixos de um neurotransmissor denominado acetilcolina, que leva mensagens entre células do cérebro.

A equipe de Newcastle, dirigida pelo doutor Ed Okello, descobriu que tanto o chá preto quanto o chá verde inibem a atividade de enzimas que destroem a acetilcolina, o que impede que o nível deste neurotransmissor se reduza demais.

"Embora não haja cura para o Alzheimer" - uma doença que foi descoberta pelo médico alemão Alois Alzheimer em 1906 - "o chá poderia ser potencialmente outra arma usada para tratar esta doença e desacelerar seu desenvolvimento", disse Okello.

"Seria maravilhoso se o nosso trabalho ajudar a melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas que sofrem desta doença e dos que as cuidam", acrescentou.

O chefe da pesquisa destacou que esta descoberta é mais "emocionante" porque o chá já é uma bebida muito popular, barata e não tem efeitos colaterais.

"Se funciona no corpo como no laboratório, entre 5 a 10 xícaras de chá por dia poderiam ajudar a (subir) os níveis de acetilcolina, se estiver muito baixo", disse Okello, que disse ser um grande bebedor de chá.

Os cientistas concluíram ainda que os dois tipos de chá - preto e verde - inibem a atividade da acetilcolina, mas comprovaram que o chá verde também obstrui o efeito de outra enzima (beta-secretase), que desempenha um papel na produção de depósitos de proteína, associados com a doença.

Segundo a pesquisa, o efeito do chá verde é mais forte e dura uma semana, enquanto o efeito do chá preto dura apenas um dia.

O chá preto é derivado da mesma planta que origina o chá verde, mas tem sabor e aspecto diferentes porque é fermentado.

De acordo com a pesquisa, o café, ao contrário, não causa nenhum efeito significativo para ajudar a memória.

O professor Clive Ballard, diretor de pesquisas da Sociedade Alzheimer, considerou a pesquisa "interessante" e destacou que ela "consolida evidências prévias que sugerem que o chá verde é benéfico" para evitar a perda da memória."



Fonte: O Mensageiro Jornal

3 de outubro de 2010

O Fantástico, Drauzio Varella, as plantas medicinais e o lobby da indústria farmacêutica

Reproduzo aqui um artigo escrito pelo respeitado médico Dr. Márcio Bontempo acerca do programa veiculado no Fantástico da Rede Globo atacando a fitoterapia.

"Esse programa do Fantástico com Drauzio Varella e as plantas medicinais, é apenas uma reação da indústria farmacêutica preocupada com a PNPMF - Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia, do Ministério da Saúde (que foi lançado em 2006 por Lula e autoridades) e assim eles mobilizam a mídia. O Drauzio talvez nem saiba que está sendo usado, porque ele faz pesquisas sérias sobre os efeitos anticancerígenos de muitas plantas. A preocupação dele é basicamente o uso irresponsável de plantas e fitoterápicos. Claro que dói ver na matéria o excesso de pressão sobre os "perigos" das plantas, inclusive a babosa...Certamente que cuidados são necessários com as plantas, mas muito, muito, muito mais cuidados precisamos ter com os medicamentos...e isso não aparece nessas matérias tendenciosas. As autoridades sanitárias são permissivas, em sua subserviência aos interesses da indústria lobista dos remédios (que fatura 600 bilhões de dólares anualmente no mundo), pois permitem propaganda de remédios na TV, etc. Isso é ridículo, pois, até onde se sabe, propaganda é para incentivar o consumo. E depois a propaganda termina com a frase infame: "Ao persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado", como se um leigo soubesse quando deve exatamente procurar um médico numa situação, por excemplo, de uma dor de cabeça antiga, que pode ser um tumor em crescimento. Isso é nitidamente para proteger a IF e incentivar a produção e o lucro. Esses mesmos interesses que alimentam os cartéis no Congresso Nacional, vacinando parlamentares e financiando tanto campanhas como muitos mandatos, são aqueles que permitem aberrações, como o caso do Viagra (agora mais barato)...um medicamento que pode matar, causar danos terríveis ao coração e ao cérebro (é só ler a bula), que deveria ser tarja preta, receitado apenas por médico, mas que QUALQUER UM, INCLUSIVE JÓVENS PARA AUMENTAR A PERFORMANCE SEXUAL - OS MAIORES FREGUESES DA DROGA - PODEM ADQUIRIR SEM RECEITA ALGUMA. Por que essa situação? A resposta está na mesma esfera dos motivos que criam programas tendenciosos assim. Quero ver o Fantástico fazer uma matéria contra isso, o caso do Viagra. Não fazem!
O recente escândalo do Viox, um antiinflamatório (que diga-se de passagem, intoxicava e pouco funcionava), foi lançado pela IF com grande alarde, com bilhões em investimento...para depois de alguns meses sair do mercado porque estava matando gente do coração! E todos os anos a IF e a Anvisa retiram dezenas de medicamentos do mercado. Então estamos sob risco, porque a pergunta que não quer calar é: quantos dos remédios que nós médicos estamos receitando e as pessoas comprando livremente nos balcões de farmácia, ou mesmo recebendo do SUS, não serão, um dia, retirados por ter se descoberto que produzem danos. O irônico é que muitos remédios saem de circulação e são proibidos, muitas vezes, não porque produzem danos, MAS PORQUE NÃO FUNCIONAM!!! Hilário...se não fosse triste. E depois o programete da globo aponta que plantas não funcionam.... apesar de pesquisas científicas sérias mopstrarem o contrário..E por falar em pesquisas, esses medicamentos que são retirados das prateleiras todos os anos, não passaram por pesquisas? Passaram. E são por essas pesquisas e experiências que o programete global diz que as plantas deveriam passar. Então como fica a situação?
Sabemos que, a contar com a metodologia aplicada nas pesquisas científicas, os resultados podem ser usados para afirmar o que se queira, como o faz a IF mundial.
Uma coisa o Fantástico não mostra: os dados da Americam Medical Association apontando que morrem cerca de 170 mil pessoas nos EUA por causa da interação medicamentosa- um fenômeno produzido pelo consumo de vários remédios juntos pelo mesmo paciente - , erro de tratamento e escolha errada do remédio..e por médico!. No Brasil acontece o mesmo, mas não temos estatísticas. Mesmo porque não interessa divulgar, pois somos o segundo maior consumidor de medicamentos do mundo! Também não se aponta que raras pessoas morrem devido ao uso de plantas medicinais. Não há estatística porque o número é irrisório.
O paradoxo desse programa do Fantástico - é bom que a população saiba - é que a matéria reduz a importância das plantas (sob o pretexto de que podem fazer mal se mal utlizadas), quando o Brasil é a maior biodiversidade de plantas do mundo! E daqui saem, clandestinamente, milhões de toneladas de plantas e remédios da Amazônia....
E é bom que a população saiba também, que cerca de 40% de todos os remédios de farmácia tem como base plantas medicinais ou derivados das mesmas. Então como "não funcionam"?
Essa matéria, embora seja até útil para apontar alguns abusos e charlatanismos, da forma como aterroriza o telespectador em relação às plantas, vai na contramão das novas políticas públicas de saúde, que estão utilizando a fitoterapia na rede pública, com plantas estudadas profundamente pelo Ministério da Saúde e publicadas em manual científico. Também está na contramão, porque existe a Portaria 971 do MS que contempla a fitoterapia e, mais do que isso, a própria Organização Mundial de Saúde (órgão máximo de saúde no mundo, muito maior do que qualquer emissora de TV), em sua nova política, recomenda aos países membros o uso de recursos mais simples, menos danosos á saúde, mais baratos, inofensivos, cientificamente comprovados e estudados, eficazes e mais identificados com a cultura milenar da humanidade, as plantas medicinais, tudo sintetizado no conceito da Medicina Tradicional.
Bem, certamente Drauzio sabe disso e o que irrita, certamente, é ver um profissional do gabarito dele, um estudioso, estar sendo envolvido por essa situação. O magnífico trabalho dele na TV com o caso das grávidas contrasta com o atual, embora o clima do programa pareça de preocupação e de cuidado com a saúde pública.
Mas estamos diante de uma revolução nos conceitos de saúde e esse programete (não o médico) não vai mudar nada. Esse programete acabou com o confrei (lembram? e tenho pesquisas que provam o efeito dele), mas não tem poder para acabar com uma revolução na Saúde, que é planetária. Afinal, assim como a saúde é maior do que a medicina, a Consciência é maior do que a mídia.
E para aqueles que chamaram o Dr. Drauzio Varella de "Mr. Magoo" da medicina, peço mais respeito, porque ele é meu colega na alopatia (também prescrevo remédios quando realmente necessários e sigo a propedêutica médica). Todos têm o direito de ter conceitos divergentes e de cometer erros, mas ele, Drauzio, tem um lado fortemente bem intencionado, assim penso e rezo."

Marcio Bontempo
Presidente da Associação Brasileira de Medicina Tradicional

Conheça a planta que atrai boas energias

                             A  Zamioculca é uma planta originária da Tanzânia, na África .  Ela pertence à família das Araceae e seu nome ...