14 de julho de 2010

Tratando a depressão e transtorno de ansiedade


A depressão, ansiedade, síndrome do pânico são transtornos cada vez mais comuns em nossa sociedade atual. Há que se distinguir que a tristeza é diferente da depressão, pois todos nós em algum momento da vida sentiremos tristeza ou melancolia. Ocorre que se a tristeza for prolongada aí precisa ser investigado pois pode ser início de uma depressão e deve-se pedir ajuda profissional. O pânico é o medo do medo e a ansiedade é a preocupação exagerada com o futuro.

Causas da depressão

Ocorre pelo desequilíbrio bioquímico de neurotransmissores como a serotonina e dopamina que são responsáveis pelo controle do humor. Ocorre também quando acontecem eventos marcantes como perda de entes queridos, desemprego, alguma doença grave ou estresse prolongado. A medicina tradicional ainda desconhece a verdadeira causa e costuma tratar apenas os sintomas ministrando apenas remédios como fluorexetina para evitar a recaptulação da serotonina e às vezes calmantes fortes para dormir, bem como a psicoterapia. Tais medicamentos além de não resolverem a causa do problema, ainda contribuem para intoxicação do fígado, bem como há muitos efeitos colaterais, entre eles o esgotamento de minerais do corpo, especialmente o cromo. Tal mineral quando em falta nos leva à compulsão por carboidratos e doces. O cromo é um mineral presente em cereais integrais, frutas, cebola, porém o esgotamento de nutrientes do solo agravou o problema. Há estudos sugerindo que os medicamentos antidepressivos podem até agravar os quadros de depressão. Compulsão pelo consumo de carboidratos, ganho de peso inexplicável e fadiga são alguns dos sintomas associados a um distúrbio conhecido como "depressão atípica", que afeta quase a metade das pessoas diagnosticadas como portadoras de depressão. Um estudo publicado na revista médica Journal of Psychiatric Practice, em 2005, apontou para a existência de uma relação direta entre a "depressão atípica" e a deficiência de certos nutrientes. 

Principais sintomas da depressão

tristeza constante, apatia, isolamento, falta de interesse ou prazer, alteração de apetite e sono, irritabilidade alterada, diminuição da energia, fadiga, dificuldade de concentração, diminuição da libido, choro fácil.

Como evitar a depressão e outras doenças nervosas

Procure atividades físicas que lhe dê prazer, por exemplo: caminhada, natação, hidroginástica, artes marciais, yoga, tai chi chuan, pois liberam endorfinas e relaxam corpo e mente. Procure também conhecer lugares diferentes, participe de excursões, faça amizades, leia livros de alto astral, vá ao cinema ou teatro, assista à boas comédias, pratique meditação e relaxamento, viage à praia ou à montanha. Receber massagem também é muito útil por aliviar tensões, eliminar toxinas, além de prevenir doenças. Recorrer à alimentação natural, tomar floral, homeopatia, fitoterapia, também é de grande valia.
A depressão, além dos fatores emocionais, também tem causa na má nutrição também. O uso constante de açúcar branco, alimentos refinados, corantes, conservantes, remédios alopáticos, psicotrópicos, alimentos contaminados por herbicidas, refrigerantes, álcool, tabaco, estressam noso corpo por roubarem minerais e vitaminas importantes, como as do complexo B, magnésio, zinco, cromo. O problema está começando no solo, pois, com a utilização de agrotóxicos como o glifosato, além do solo estar pobre, esse pesticida ainda inibe a absorção do aminoácido l-triptofano, principal precursor para a fabricação do neurotransmissor serotonina (hormônio do bem-estar), além da vitamina B6, magnésio e zinco que participam nesse processo.
Você sabia que tomar sol ajuda muito a evitar depressão? Além de nos aquecer e energizar, o sol em contato com a nossa retina, nutre a glândula pineal, liberando serotonina durante o dia e melatonina durante á noite. O índice de depressão é maior nos países baixos, como a Holanda, por ter menos períodos de sol.
A glândula pineal é uma pequena glândula localizada no centro do cérebro entre os dois hemisférios, também denominada de hipífise. Ele é mais desenvolvida em pessoas que lidam com meditação e que trabalham com espiritualidade. Após a liberação desses hormônios por essa glândula endócrina, o intestino é responsável por cerca de 80% da síntese desses neurotransmissores, razão pelo qual, a ciência já vê o nosso intestino grosso como sendo o segundo cérebro ou cérebro emocional. Pessoas com depressão tendem a ter problemas nesse órgão como constipação crônica, síndrome do cólon irritável, disbiose. Uma desintoxicação do intestino e do fígado trará melhora significativa, por contribuir para a limpeza do sistema linfático e eliminação de toxinas acumuladas.

O que fazer então para fabricar serotonina sem recorrer à remédios?

Peça ao seu médico ou nutricionista receitar os nutrientes conforme a bioquímica médica, ou seja, 5htp (5-hidroxitriptofano ou l-triptofano, piridoxina (vitamina B6), magnésio, zinco, cromo, dependendo da pessoa, também pode ser receitado vitamina C, manganês. A dosagem varia de acordo com o histórico e o peso do paciente/cliente.

A importância do ômega-3

Um estudo realizado na Inglaterra revelou que o ômega-3, um ácido graxo essencial, que não pode ser produzido pelo nosso organismo, e necessário ao bom funcionamento das membranas dos neurônios, no cérebro, tem um papel importante na proteção contra a depressão. Essa gordura do bem é encontrada em peixes e frutos do mar de águas frias, além de conter na linhaça, castanhas e nozes, inhame, vegetais escuros.
Infelizmente, atualmente o ômega-3 vem sendo substituído pelo ômega-6, presente em óleos obtidos das sementes, como soja, milho, girassol. O problema é que o excesso de ômega-6 gera quadros inflamatórios e a proporção atual é 15 de ômega-6 para 1 de ômega-3, o que deveria ser de 6 para 1. Estudos realizados nos Estados Unidos verificou que a diminuição do consumo de ômega-3 e a ingestão maior de ômega-6 fez aumentar a taxa de homicídios em 26 países estudados, nos quais se mantinham estatísticas dos índices de homicídios e de consumo de peixes.

Tratamento da depressão

Além da psicoterapia, o uso de florais auxilia o tratamento por trabalhar o fundo emocional e sutil. A aromaterapia também pode ajudar. Óleos essencias cítricos como a laranja, bergamota, tangerina, além do gerânio, patchouli, jasmim, ylang-ylang, canela, por serem aromas alegres ajudam bastante. Pode-se usar em difusores de ambiente, diluir em óleo vegetal e usar em massagens. Para insônia, a lavanda é excelente, pingue até 2 gotas embaixo do travesseiro antes de dormir.
Fitoterápicos que auxiliam estão o hipérico (erva de são joão) que deve ser utilizado apenas em casos de depressão leve, kava-kava, mulungu, passiflora, crataegus, valeriana, melissa são bons calmantes que ajudam também na ansiedade.
O tratamento médico não deve ser dispensado e em caso de utilizar algumas das ervas acima, convém verificar eventuais interações medicamentosas.
Na dietoterapia, convém suplementar vitaminas do complexo B, consumir cereais integrais, aumentar a ingestão de frutas e legumes, evitar açúcar branco, adoçante químico, especialmente aspartame, cafeína, refrigerantes, álcool, tabaco e durante as crises convém evitar carnes vermelhas devido à adrenalina gerada pelo boi no abate.

Referências bibliográficas: "cem anos de mentira, como proteger-se dos produtos químicos que estão destruindo a sua saúde, Randall Fitzgerald".

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