28 de maio de 2009

A alimentação da mãe define o futuro do feto - Parte I

O comportamento destrutivo, a instabilidade emocional e a saúde frágil das crianças são problemas comuns que abrangem o mundo todo.

Gostaria de reforçar aqui a principal causa deste problema: as mães não estão comendo comida de gente. Parece ser uma afirmação polêmica, mas é fácil de entende-la. Quando as pessoas se alimentam com comida para seres humanos, tornam-se capazes de agir humanamente. Pensem bem. Não é lógico? Porém, o que ocorre é que, hoje em dia, as pessoas não estão agindo segundo esta lógica. Pode parecer ridículo acreditar que as pessoas se transformam naquilo que comem. Mas existem muitas provas para esta afirmação.

Tudo o que a mãe ingere durante o período de gestação reflete claramente no comportamento de seu filho após nascer. As mães que consomem muito leite e carne bovina têm filhos lentos. Filhos de mães que comeram muitos ovos e carne de frango, têm um comportamento irrequieto e assim por diante. É óbvio dizer que o feto de um ser humano possui genes humanos e está predestinado a se desenvolver e se tomar um ser humano. O que não é óbvio para a maioria das pessoas é a lógica de que quando o feto recebe alimentos que não foi feito para ele, o seu curso normal de desenvolvimento sofre interferência. A a alimentação das gestantes é uma questão muito séria pois é ela quem define o destino dos filhos.

Numa sala de aula pode-se observar crianças que não conseguem parar quietas como se fossem galinhas, já outras querem ficar deitadas a todo momento parecendo vacas, ou aquelas crianças que reagem a qualquer coisa, expressando seu caráter agressivo... Mesmo dentre os adultos, se você observar bem, vai se surpreender ao notar os padrões de comportamento deles.

O nascimento de uma vida humana é um fenômeno extremamente misterioso. Veja, um feto, enquanto está no ventre da mãe, tem sua massa aumentada em 3 bilhões de vezes desde a sua concepção até o seu nascimento, ou em 10 milhões de vezes, por dia. Em contrapartida, após o nascimento, esta proporção de aumento de massa de um bebê cai cerca de 20 vezes. Só por isso, já é possível imaginar o quanto importante é a alimentação da criança durante o período em que ainda está dentro do ventre da mãe. A ingestão de uma única aspirina pela gestante significa que o feto sofre os efeitos deste medicamento por cerca de 4 a 5 dias, no mínimo. Talvez vocês pensem que são somente 4 a 5 dias, mas atentem que durante este curto período o feto cresce de 4.000 a 5.000 vezes. São poucos os dias, mas significam para o feto um período precioso que deve ser encarado com muita importância. Lembre-se, um medicamento, um alimento, uma bebida ingeridos descuidadamente podem gerar resultados irreversíveis.

Os nutrientes absorvidos através da mãe são o que há de mais imprescindível para que processo evolutivo do bebê ocorra até o final, isso porque, mesmo que os nutrientes não tenham sido ingeridos de forma adequada e a evolução não ter sido completada, quando chegar o momento de nascer, a criança irá nascer.

É claro que as crianças que sofreram algum prejuízo durante o período em que estiveram no ventre da mãe, poderão ter uma vida normal após o seu nascimento se a sua dieta alimentar for adequada . Entretanto, quero destacar que é preciso um longo tempo para se corrigir alguns poucos dias vividos dentro do ventre da mãe em condições inapropriadas. Este tempo, tomando como exemplo os casos das crianças tratadas por mim, pode chegar a 10 até 15 anos .

(Breve será publicada a 2a. parte deste excelente texto escrito pelo mestre Michio Kushi)
Fonte: publicado no site http://www.anew.com.br/blog.php

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